Trata-se de grupo de pesquisa que agrega pesquisadores envolvidos com estudos sobre o ‘Corpo’, corporalidades e suas inter-relações com as diversidades, desde 2016. Propõe diálogos interseccionais e transdisciplinares sobre o tema. As temáticas abordadas incluem dimensões políticas, epistêmicas, culturais e históricas do ‘Corpo’ e suas proposições no campo das políticas públicas, dos movimentos sociais, suas expressões na história das práticas médicas e de saúde, do pensamento e prática em educação, assim como da experiências dos movimentos sociais em suas ações de resistência, enfretamento das situações de desigualdades, como os preconceitos, discriminações, intolerâncias e subalternidade. Também interessa ao grupo discutir a corporalidade em sua relação com o território e a coletividade no sentido de uma agenda que possibilite a busca pelo comum.  O grupo é composto por pesquisadores de diferentes áreas interessados no tema eixo - profissionais da saúde, da educação, da assistência social, do campo da comunicação, entre outros – que se reúnem mensalmente em atividades de estudo, de compartilhamento das pesquisas e de organização de eventos. As pesquisas realizadas consideram a potência das corporalidades como tema centralizador, agregador e de poder em experiências dos corpos no mundo contemporâneo, bem como as tensões presentes nas relações afetivas, sociais e políticas, suas expressões na sociedade, nos sistemas de informação e de comunicação, nas práticas de saúde, educação, cultura e no campo das relações de trabalho. O corpo cartesiano, mecânico, biomédico e corpo relacional, suas expressões no mundo atual, em diálogo com a diversidade sociocultural, com o político, com o histórico e com a necessidade de ações solidárias são temáticas observadas. 

Está organizado em torno de 4 (quatro) linhas de pesquisa:

  1. Corpo, corpos, saúde, educação: direitos, poderes e intervenções.
  2. Corpos com deficiência, poderes, silenciamentos, testemunhos, resistências e enfretamento das situações de desigualdades e subalternidades (discriminação, exclusão social, opressões, movimentos sociais de resistência).
  3. Corpo, corporalidades, alteridades e suas expressões históricas em torno das práticas médicas e de saúde, da reabilitação e da educação formadora.
  4. Corpo com deficiência, alteridades, modos de existência e questões de violência, gênero, raça