Docentes:
Artur Matuck
Paulo Daniel Elias Farah
Rosane da Silva Borges
Início: 13 de abril de 2022
Dia da semana: quartas-feiras
Horário: 17h00 às 21h00
Modalidade: não presencial
Plataformas: Classroom, Teams, Google Meet
Nº de Créditos: 08
Período de Inscrições:
Aluno Especial, UNESP e UNICAMP
01 a 07 de fevereiro de 2022
20 vagas
Mais informações: Inscrição Aluno Especial, UNESP E UNICAMP – 1º semestre 2022 | DIVERSITAS (usp.br)
Aluno Regular
Pré-matrícula: 03 a 21 de março de 2022
Sistema Janus
PROGRAMA
Objetivos
Esta disciplina pretende abrir um projeto de pesquisa, teoria, pedagogia e experiência nas universidades bem como na cultura propondo um processo de longo prazo e alcance. Seus objetivos envolvem a implementação de estratégias de interação, comunicação, práticas e pesquisas individuais e colaborativas visando inaugurar uma reflexão continuada, um movimento sócio-político e uma prática pedagógica e produtiva.
Seu propósito principal é o de instituir um pensamento singular propondo uma prospectiva crítica, uma ampliação do paradigma dominante, visando estabelecer possíveis pontos em comum entre a ciência e outras tradições filosóficas e espirituais. Além disso, a disciplina pretende ainda conceber e implementar um laboratório prático onde serão experimentadas as possibilidades das proposições da Alterciência a serem instauradas na forma de textos, imagens, vídeos, cinema ou multimídias.
Esse campo de pesquisa-ação será intitulado Alterciência e compreendido como uma ciência que respeita a vida, os pensamentos insurrectos, a vanguarda estética e política bem como os saberes ancestrais e as formas da subjetividade contemporâneas.
Justificativa
Esta desafiadora pesquisa altercientifica, acerca da complexidade do universo, do conhecimento, da expressão e do ser humano, já está sendo conduzida mas apenas nas bordas das instituições. Repercutem apenas em meios intelectuais receptivos a inovações e portanto são pouco divulgadas ou debatidas. Além disso, não são conhecidas a partir do termo Alterciência, um termo recente, que este projeto pretende anunciar.
Certas limitações do pensamento científico tradicional, restrito a paradigmas raramente discutidos, impedem que novas propostas sejam absorvidas. A ciência permanece deste modo limitada, ainda que desafiada, por não aceitar observar, investigar, considerar fenômenos além do espectro de seus instrumentos ou que não se enquadrem em sua cultura ou paradigmas dominantes.
O reconhecimento de fenômenos supra-físicos na forma de epifanias, manifestações psíquicas ou de fenômenos paranormais, sagrados, espirituais, inquietantes ou ainda a aceitação de que seres vivos são sagrados e por isso têm direitos inalienáveis, implicaria numa confrontação dos fundamentos da própria ciência historicamente determinada pelo positivismo e pelo fisicalismo.
O paradigma ainda corrente da ciência institucional percebe animais, plantas, o próprio planeta e mesmo alguns seres humanos, como mecanismos físicos, desprovidos do numinoso, do preternatural, sem direitos à vida, à dignidade, ao respeito, e portanto disponíveis para serem controlados, experimentados, exauridos e mesmo comercializados. Recentemente alguns campos científicos - a exemplo da cosmologia, da neurociência, da física quântica - começaram a reagir às certas transformações culturais passando a reconhecer e mesmo utilizar paradigmas alternativos de conduta e fundamentação teórica, aproximando-se das proposições de uma Alterciência.
Paradoxos e contradições tornam-se evidentes, quando a própria ciência desenvolve tecnologias para conhecer as dimensões invisíveis, micro ou macroscópicas, virtuais ou computacionais e no processo se depara com dimensões que se revelam existenciais, poéticas, sagradas, estéticas ou supra sensoriais.
Esta constatação deveria conduzir a uma necessária investigação sobre a natureza não revelada ou não compreendida, não aceita ou mesmo negada de fenômenos da vida e do universo quando são observados pela ciência positivista.
No entanto, não apenas em setores da ciência, mas também nas artes, na literatura, nas religiões, nas ciências humanas e na filosofia, a cultura se transforma e busca o reconhecimento da sabedoria ancestral, da religiosidade de culturas tradicionais e das formas contemporâneas da espiritualidade, ampliando assim a confrontação com uma ciência inflexível que pretende ter um paradigma imutável.
Conteúdo
Será aplicada uma metodologia que responda criativamente à situação atual de isolamento através de uma estratégia midiática visando alcançar um óptimo rendimento informacional aliado a um projeto pedagógico de construção colaborativa do conhecimento e à uma prática exploratória de produção de um possível conhecimento altercientífico. Palestras serão transmitidas online por videoconferências e gravadas para revisão posterior. Conteúdos complementares serão disponibilizados por meio de ferramentas digitais de ensino a distância permitindo formas de aprendizado assíncrono.
A transmissão de conteúdos propõe uma estratégia de ensino que reserva protagonismo ao aluno conferindo-lhe também a função de comunicador. Os textos listados para leitura são distribuídos para os alunos que manifestam maior ressonância com os autores e temáticas. Deste modo, nem todos os alunos são obrigados a ler todos os textos sugeridos. A metodologia propõe que todos os alunos leiam e preparem seminários sobre os sub-tópicos elencados atuando como estruturadores e transmissores, colaborando na produção de um banco de conhecimentos a ser estudado e consultado por outros alunos e professores.
Os professores, suas equipes de colaboração bem como os alunos formarão uma espécie de laboratório emergencial durante a vigência da disciplina visando o cumprimento dos seus principais eixos de ação.
1. Transmissão: Uma parte essencial dos conteúdos programados serão transmitidos por videoconferências e disponibilizados para acesso assíncrono;
2. Arquivo: Trechos selecionados das obras indicadas na bibliografia bem como palestras, podcasts e vídeos serão disponibilizados em uma ferramenta digital tal como Moodle ou Teams;
3. Elaboração: Implementação de estratégias para conhecer, rever, coletar, ampliar e elaborar novos conteúdos para a área de Alterciência;
4. Práxis: Prática laboratorial visando a exploração, pesquisa, experimentação de proposições que possam ser apresentadas como exemplos de Alterciência.
5. Disseminação: Criação de um repositório digital e eventualmente físico de documentos, acerca da Alterciência de modo a disseminar proposições inclusive para outros públicos incentivando novos projetos de pesquisa e produção.
Atividades e Avaliação
O curso compreende aulas expositivas, leituras obrigatórias e optativas bem como exibição de vídeos. Os alunos serão avaliados por sua participação em atividades programadas, bem como por uma monografia individual analisando temas presentes na disciplina em consonância com seus projetos de pesquisa ou por uma produção proposta como Alterciência. Estes trabalhos serão apresentados para a classe suscitando debates e aprimoramento síncronos ou assíncronos.
As atividades de natureza mais exploratória através da qual os alunos buscarão instituir exemplos práticos de Alterciência serão desenvolvidos numa prática laboratorial que será programada em consonância com a equipe da disciplina e os participantes.
Ao final, os alunos deverão ainda fazer uma avaliação, usando o método “one-minute paper” desenvolvido na Universidade da Califórnia em Berkeley, respondendo às seguintes questões: 1. O que aprendi de mais importante; 2. Qual a maior dúvida que ficou; 3. Comentários. O tempo para este exercício poderá ser flexível.
Eixos temáticos:
1. Fundamentos da Ciência Contemporânea Pura e Aplicada;
2. História da Ciência e o Pensamento Ocidental;
3.Alterciência: um paradigma crítico, ético, moral e espiritual;
4. O conhecimento nas sociedades autóctones;
5. A nova física e a microfísica da consciência;
6. Direito ao conhecimento e à tecnolinguagem;
7. Biologia, ecologia e os movimentos ambientais;
8. Medicina e Farmácia segundo a Ciência e a Alterciência;
9. Física Quântica, Artes Visuais e Estética da Ciência;
10. A Dimensão da Linguagem na construção da Alterciência;
11. O ser humano, a natureza e os animais na Alterciência;
12. Ciências Humanas na perspectiva altercientífica.
Bibliografia
ANDERSON, Chris. The End of Theory: The Data Deluge Makes the Scientific Method Obsolete. https://www.wired.com/2008/06/pb-theory/
ARGUELLES, José. Cosmic History Chronicles, Volume II Book of the Avatar: Harmonic History, Cosmic Science and the Descent of the Divine. Time and Cosmos: History the Relative Pole, Law of Time Press, 2006.
. The Transformative Vision: Reflections on the Nature & History of Human Expression, Shambala, California, EUA, 1975.
. Manifesto for the Noosphere: The Next Stage in the Evolution of Human Consciousness, 2011. BAIRON, Sérgio. O que é Hipermídia. São Paulo, Ed. Brasiliense, 2017
. A comunicação nas esferas, a experiência estética e a hipermídia. REVISTA USP, São Paulo, n.86, p. 16-27, junho/agosto 2010, disponível em: file:///C:/Users/RedeTV/Downloads/13810-Texto%20do%20artigo-16786-1-10- 20120517.pdf
. Tendências da linguagem científica contemporânea em expressividade digital. Revista Cibertextualidades, Porto, Portugal: UFP, n. 1, pág. 53-106, maio 2006.
BAIRON, Sérgio e PETRY, Luís Carlos. Hipermídia, psicanálise e história da cultura. Caxias do Sul, RS: Educs e São Paulo: Ed. Mackenzie, 2000.
BENETT, J. Vibrant Matter: a political ecology of things. Durham & Londres: Duke University Press, 2010. BENJAMIN, Walter. The Arcades Project. Translated by Howard Eiland e Kevin McLaughlin. Harvard UP, 1999. https://monoskop.org/images/e/e4/Benjamin_Walter_The_Arcades_Project.pdf
BLACKMAN, L. Embodying Affect: Voice-hearing, Telepathy, Suggestion and Modelling the Non-conscious. Body & Society Copyright, Vol. 16: 163-192, 2010.
BORGES, Jorge Luis. A Biblioteca de Babel. In: BORGES, Jorge Luis. Ficções. São Paulo: Companhia das Letras, 2007a, p. 69-79.
BORGES, Jorge Luis. O idioma analítico de John Wilkins. In: BORGES, Jorge Luis. Outras inquisições. São Paulo: Companhia das Letras, 2007b, p. 121-6.
BOHR, N. Física atômica e conhecimento humano: ensaios 1932-1957. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Ed.: Contraponto, 1995.
BRANCO, Sergio. A lei autoral brasileira como elemento de restrição à eficácia do direito humano à educação. Sur, Rev. int. direitos human., São Paulo , v. 4, n. 6, p. 120-141, 2007 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-64452007000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 31 maio 2020. https://doi.org/10.1590/S1806-64452007000100007.
BRUNO, Giordano. Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos. Ed. Madras, 2007.
BRYANT, L.; SRNIECEK, N.; HARMAN, G. (Orgs.). The Speculative Turn. Continental Materialism and Realism. Melbourne: re.press, 2011.
CANCLINI, Néstor García. A Sociedade sem relato, antropologia e Estética da Iminência. São Paulo: EDUSP, 2012. CAPRA, Fritjof. O Tao da Física: Uma exploração dos paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental. São Paulo, Ed. Cultrix, 1995.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil. São Paulo, Ed. Selo Negro, 2011
CASTRO, Eduardo Viveiros de. Perspectivismo e multiculturalismo na América Indígena. In: A inconstância da Alma Selvagem e outros ensaios de Antropologia. São Paulo, Ed. Cosac Naify, 2002, 347 a 399.
COHEN, Margareth. Profane Illumination: Walter Benjamin & the Paris of Surrealist Revolution, University of California Press, 1993.
COOLE, D.; FROST, S. (Orgs.). New Materialisms: ontology, agency, and politics. Durham&London: Duke University Press, 2010.
CUNHA, Manuela Carneiro da; CESARINO, Pedro de Niemeyer. Políticas Culturais e Povos Indígenas. São Paulo, Ed. Unesp, 2016.
DAMÁSIO, A. A estranha ordem das coisas as origens biológicas dos sentimentos e da cultura. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
DAVIS, H.; TURPIN, E. Art in the Anthropocene: Encounters Among Aesthetics, Politics, Environments and Epistemologies. Londres: Open Humanities Press, 2015.
DAVAUST, Michel. Écriture e Société Maya du IIe au Xe siècle. In: Histoire de l'Écriture. Sous la directions de CHRISTIN, Anne-Marie. Paris, Ed. Flamarion, 2012.
DAWKINS, Richard. O gene egoísta. São Paulo, Ed. Companhia das Letras 2017. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é Filosofia. São Paulo, Ed. 34, 2010. DESPENTES, Virginia. Teoria King Kong. São Paulo, Ed. N-1, 2016.
ESHUN, Kodwo. Further considerations on Afrofuturism. The new centennial review, v. 3, n. 2, p. 287-302, 2003. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: Mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo, Ed. Elefante, 2017.
. O Ponto Zero da Revolução.Trabalho doméstico, reprodução e luta feminina. São Paulo, Ed. Elefante, 2018.
. Caça às Bruxas. São Paulo, Ed. Boitempo, 2019.
FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2002. GALEANO, Eduardo. Memória do Fogo, 3 Volumes, L&PM, 2013.
GALLOWAY, Alexander. Laruelle Against the Digital. Minneapolis / London: University of Minnesota Press, 2014. GOSWAMI, Amit. O universo autoconsciente: Como a consciência cria o mundo material, São Paulo, Ed. Aleph, 2007. GRAU, Oliver. (Org.). MediaArtHistories. Massachusetts: The MIT Press / Leonardo, 2010.
GREINER, C. Fabulações do Corpo Japonês: e seus microativismos. São Paulo: N-1 edições, 2017. GRUSIN, R. (Org.). The Nonhuman Turn. Minneapolis/London: University of Minnesota Press, 2015. GUATTARI, F. As Três Ecologias. Campinas: Papirus, 2001.
HARAWAY, Donna J., “A Cyborg Manifesto: Science, Technology, and Socialist-Feminism in the Late Twentieth Century” In: Simians, Cyborgs, and Women: The Reinvention of Nature, New York, Routledge, 1991
. Manifesto Ciborgue: Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX, In: TADEU, Tomaz. Antropologia do Ciborgue: As vertigens do pós-humano, Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2009, 2a ed.).
. Primate Visions: gender, race, and nature in the world of modern science, New York and London, Routledge, 1990.
. Simians, Cyborgs and Women: The Reinvention of Nature, New York, Routledge, 1991.
. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu (5), 1995, p. 7-41.
HAVELOCK, Eric A. A Revolução da escrita na Grécia e suas conseqüências culturais. São Paulo: Editora da UNESP/ Paz e Terra, 1996.
HEISENBERG, W. A parte e o todo: encontros e conversas sobre física, filosofia, religião e política. Rio de Janeiro, Ed.: Contraponto, 1996.
HENDERSON, Linda Dalrymple. Duchamp in Context: Science and Technology in the Large Glass and Related Works. Princeton; Princeton University Press, 1998.
HERBERT, Nick. Elemental Mind: Human Consciousness and the New Physics. Dutton Adult: 1993.
HOOKS, Bell. Ensinando a Transgredir: A Educação como prática da Liberdade. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 2020 KI-ZERBO, Joseph. Para quando a África: entrevista com René Holenstein / Joseph Ki-Zerbo; tradição Carlos Aboim de Brito. Rj: Ed. Pallas, 2009.
KIRCHNER, R. Trabalho das passagens, de Walter Benjamin. In: Viso: Cadernos de estética aplicada, v. I, n. 3 (set- dez/2007), pp. 33-46.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2017.
. O amanhã não está à venda. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2020. KOPENAWA, Davi. A Queda do Céu. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2015.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001. KURZWEIL, Ray. A Era das Máquinas Espirituais. São Paulo: Ed. Aleph, 2007.
LAGROU, Els. Nisun: A Vingança do Povo Morcego e o que ele pode nos ensinar sobre o novo Coronavírus. https://jornalistaslivres.org/nisun-a-vinganca-do-povo-morcego-e-o-que-… LAPOUJADE, D. As Existências Mínimas. São Paulo: N-1 edições, 2017.
LATOUR, Bruno. Cogitamus: Seis cartas sobre as humanidades científicas, Ed. 34, 2016.
. Facing Gaia: Eight Lectures on the New Climatic Regime. Polity Press. 2017. LEM, Stanislaw. Nova Cosmogonia e Outros Ensaios, São Paulo, Ed. Perspectiva, 2019.
LINTZ, Rubens Gouvêa. História da matemática. Tomo 1. Campinas: Unicamp CLE 2007. http://j1diario.com.br/do- eremita-que-ensinou-cientista-da-unesp-de-rio-claro/
LLORED, Patrick. O outro feminismo (a inventar) de Derrida: As implicações éticas e políticas do carnofalogocentrismo. Revista Trágica: estudos de filosofia da imanência, Rio de Janeiro, v.9 nº 2, p. 61-76, 2016. In: http://tragica.org/artigos/v9n2/llored.pdf
. A Philosophy of Touching Between the Human and the Animal: The Animal Ethics of Jacques Derrida In: A Companion to Derrida, Editor(s): Zeynep Direk & Leonard Lawlor, John Wiley & Sons, 2014.
MASSUMI, Brian. O que os animais nos ensinam sobre política, Editora N-1, São Paulo, 2017.
MATUCK, Artur. Um Manifesto pela Re-Informação. Revista de Comunicação e Linguagens, Lisboa, Portugal, 2012.
. Eletroescritura e Direitos. Pptx (inédito).
. Ataris Vort no Planeta Megga. Editora Escuta, São Paulo, 2014. MERLEAU-PONTY, Maurice. O Olho e o Espírito. São Paulo, Ed. CosacNaify, 2013.
MILLER, Arthur I. Imagery in Scientific Thought: Creating 20th-Century Physics. The MIT Press; Paperback, 1986. MOORE, J. W. (Org.). Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism. Oakland: PM Press, 2016.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Ed. Cortês, 2018.
PELBART, Peter Pál. Devir Negro, Devir Índio, Devir-Transfeminino. In: Ensaios do Assombro. São Paulo, Ed. N-1, 2019, pgs. 133 a 137.
PENROSE, R. A nova mente do rei. Tradução de W. Dutra. Rio de Janeiro, Ed.: Campus, 1994.
PIGEAUD, Jackie. Metáfora e Melancolia: ensaios médicos filosóficos. Rio de Janeiro, Ed.PUC Rio,Contraponto, 2009. PRECIADO, Paul B. Manifesto Contrasexual: Praticas subversivas de identidde sexual. São Paulo, Ed. N-1, 217.
ROLNIK, Suely, Esferas da insurreição: Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo, ED. n-1, 2018.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos sobre a desigualdade entre os homens. São Paulo, Ed. Abril Cultural, 1973.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
SAFATLE, Vladimir. O Circuito dos Afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo, Ed. Autêntica, 2016.
. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual e verbal. São Paulo, Ed. Iluminuras, 2001.
SCHÄFER, Lothar. A realidade quântica como base da visão de Teilhard de Chardin e uma nova concepção da evolução biológica. Cadernos IHU Idéias Ano 3 – Nº 45 – 2005. http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/ideias/045cadernosih…
. SCHÄFER, Lothar. Infinite Potential. How Quantum Physics reveals about how we should live. New York: Random House, Inc., 2013.
SELLERI, Franco. Paradoxos e realidade: ensaios sobre os fundamentos da microfísica. Trad. De A. Vox. e L. Pankovic, Ed. Fragmentos: Lisboa, 1990.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Filosofia da Técnica:Arte como conquista de um novo campo de ação lúdico (Spieraum) em Benjamin e Flusser. In: Artesofia, Revista do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFOP, 2019. https://periodicos.ufop.br:8082/pp/index.php/raf/article/view/3942/3042
SETZER W. Valdemar. Ciência, Religião e Espiritualidade. https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/ciencia-religiao- espiritualidade.html
SILVA, Franklin Leopoldo e. Descartes: A metafísica da Modernidade. São Paulo, Ed. Moderna, 1993. SLOTERDIJK, P. Critique of Cynical Reason. Minneapolis/Londres: University of Minnesota Press, 2001. SODRÉ, MUNIZ. Pensar Nagô. Petrópolis, Ed. Vozes, 2017
STEINER, George. A Viagem crepuscular de Walter Benjamin. Folha de São Paulo, Caderno +Mais,04 de fevereiro d 2001. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0402200103.htm
STIEGLER, B. The Neganthropocene. Londres: Open Humanities Press, 2018.
STENGERS, Isabelle. Reativar o animismo, CADERNO DE LEITURAS N.62, Chão x Feira, Belo Horizonte, 2017.
. No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo: Cosac Naify, 2015. THOMPSON, Robert Farris. Flash of the spirit: arte e filosofia africana e afro-americana.Sp: Museu Afro Brasil, 2011. VATTIMO, Gianni. O Fim da Modernidade: Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996 [1º Edição italiana de 1985].
WECHSLER, Judith (org). La estética de la ciencia. México: Fondo de Cultura Económica, 1982 [1º edição MIT Press, Cambridge, 1978].
WEIBEL, Peter. Vírus, viralidade, virtualidade: como está emergindo a primeira sociedade à distância na história da humanidade.
YATES, Frances Amelia. Giordano Bruno e a Tradição Hermética, São Paulo, Ed. Círculo do Livro, 1991
.The occult Philosophy in the Elizabethan Age. New York, ed. Routledge, 2008.
WOODMANSEE, Martha. "On the 'Author Effect': Recovering Collectivity", in The construction of authorship: textual appropriation in law and literature. Durham: Duke University Press, 1993. p. 15-29.
WOODMANSEE, Martha e JASZI, Peter. Introduction in The construction of authorship: textual appropriation in law and literature. Durham: Duke University Press, 1993. p. 1-15.
ZUKERFELD, Mariano. Knowledge in the Age of Digital Capitalism: An Introduction to Cognitive Materialism. University of Westminster Press www.uwestminsterpress.co.uk
Formas de avaliação
A avalição compreenderá em:
a. Participação nas discussões a partir das leituras solicitadas: 10% da nota final;
b. Fichamentos e preparação de seminários individuais: 10% da nota final;
c. Elaboração e apresentação seminário individual integrado a um grupo: 30% da nota final; d. Apresentação de artigo ou ensaio, integrado a um projeto de publicação grupal, apresentado como texto, e também como PPT para discussão nas últimas aulas: 50% da nota final.