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Hipermídia e Linguagem Digital

O projeto objetiva incorporar, pela prática interdisciplinar, as novas ferramentas digitais às atividades pedagógicas da graduação em História, incentivando e orientando os alunos a utilizarem as novas tecnologias no desenvolvimento de suas atividades acadêmicas e na produção de conhecimento vinculadas às disciplinas envolvidas no projeto: História do Brasil Independente, História da América, História Moderna, História Medieval, História da Cultura, Metodologia e Teoria de História e Linguagem Digital e Hipermídia.

Com a criação de um Laboratório de Pesquisa em Hipermídia e Cultura Digital pretende-se desenvolver metodologias de trabalho que se utilizem das diversas ferramentas digitais e dos inúmeros softwares livres de edição de hipertextos, vídeos e áudios, tendo em vista o aprendizado teórico e técnico sobre as novas tecnologias.
A tecnologia e os meios digitais, assim como os demais veículos de expressão da cultura, devem conviver harmoniosamente como opções diferentes e complementares na aquisição de informação e conhecimento, caracterizando uma postura de pesquisa híbrida, terminologia mais adequada para conceituar a fase de transição pela qual passam os lugares da memória, as bibliotecas e arquivos tradicionais.
O Laboratório oferecerá à graduação a perspectiva de convergência entre as novas práticas da cultura digital e os saberes já consolidados do campo do conhecimento histórico, visando a cooperação entre docentes e estudantes, de modo a desenhar um campo de trabalho que promova estímulos a todos os envolvidos, por meio de um processo de comunicação que, mediado pela interculturalidade, devolva o convívio e a coexistência dos tempos da fundação da Universidade.
Acreditamos, assim, colaborar também para integrar o rigor crítico tradicional – alicerce fundamental da Faculdade de Filosofia e elemento essencial à formação intelectual – às novas possibilidades de acesso e manipulação de fontes em bases digitais. Auferiu-se, assim, a partir da reflexão sobre as práticas pedagógicas da graduação, que o Departamento de História ganharia um novo aliado ao incorporar as inovações tecnológicas contemporâneas. Não haveria, portanto, incompatibilidade entre os saberes pautados na erudição e no aparato crítico das Ciências Humanas e as transformações do conhecimento e da técnica advindos da terceira revolução industrial, uma vez que a articulação dos dois universos permitirá, quer nos discentes, quer nos docentes, um avanço na expansão de novas práticas, novas concepções teóricas e metodológicas.