Autor
Janaína de Almeida Teles
Ano
2006
Área do Conhecimento
História
Área Específica
História do Brasil Contemporâneo
Resumo / Abstract

A ação política das famílias de mortos e desaparecidos políticos visando legitimar a expressão pública da dor e realizar o luto, iniciada nos anos de 1970, tem enfrentado diversos limites decorrentes dos caminhos percorridos pela transição à democracia no Brasil. Ao protagonizarem a luta por "verdade e justiça", assumiram um importante papel nos embates contra a ditadura e no processo de redemocratização do país, se tornaram os portadores da memória das violações dos direitos humanos desse período, mas a interdição do passado não lhes permitiu concluir o luto. Procuro aqui, traçar alguns dos limites jurídicos e políticos que impedem seu desfecho. Texto preparado para a comunicação apresentada no debate: Direito, Censura e Imprensa após a vigência da Constituição Federal de 1988, evento promovido pelo Curso de Direito do Centro Universitário Nove de Julho-UNINOVE, que ocorreu no anfiteatro Unidade Vila Maria, em 7 de fevereiro de 2006.

Para acessar o texto clique aqui