Cidadania, Direitos e Educação

Experiências em movimento: alimentação, cidadania e lutas sociais na Zona Leste de São Paulo (1993-2006)

Autor
André Luzzi de Campos
Ano
2010
Resumo / Abstract

Trata-se de investigação histórica sobre as lutas contra à fome e à miséria em São Paulo na região leste da cidade. O trabalho busca estabelecer uma relação entre a produção de Josué de Castro sobre a questão da fome e o trabalho desenvolvido pela Ação da Cidadania, tendo como seu principal articulador o sociólogo Hebert de Souza, o Betinho. Procura, ainda, analisar de forma retrospectiva os papéis desempenhados pelos diferentes agentes históricos no período de 1993 a 2006, que compreende o processo de consolidação democrática no Brasil, marcado pela ampla mobilização social contra à fome e à miséria, ao momento hodierno com a implantação de políticas públicas voltadas à promoção do direito humano à alimentação e promulgação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional.

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Área do Conhecimento
História

Mundos de Silvino Jacques: terra, banditismo rural, poder e sociedade na fronteira oeste do Brasil (1929-1939)

Autor
Arnor da Silva Ribeiro
Ano
2011
Resumo / Abstract

A trajetória de Silvino Jacques e o contexto histórico do qual fez parte são a razão deste estudo. De proscrito da Fronteira Oeste no Estado do Rio Grande do Sul, onde começa a agir como proscrito, à sua atuação na Fronteira Oeste na parte Sul de Mato Grosso, Jacques, elimando em 1939, incorporou mundos controversos nos quais se inserem sua conduta legalista no combate ao movimento constitucionalista e suas práticas fora dos parâmetros legais do Estado Nacional. A abordagem considera aspectos fundiários, coronelismo, campesinato e suas vertentes políticas, social e econômica, à época em que o governo federal visava centralizar a violência no combate a bandidos, bandoleiros e revolucionários. O período estudado, 1929-1939, corresponde a um Brasil que caminhava entre os mundos pré-capitalista e capitalista, com adequações e alterações, num ambiente que até então se caracterizava por fragilidade das instituições e pelo mandonismo dos chefes paroquiais. Postulados teóricos relacionados ao conceito de bandido social, criado por Eric J. Hobsbawn, são analisados de acordo com o posicionamento de pesquisadores que fizeram inserção crítica na formulação daquele historiador britânico. Neste trabalho, enfocamos as rebeldidas pré-organização política que se configuram como os primeiros movimentos de contestação do poder estabelecido a serviço de interesses hegemônicos. Fizemos análise diferencial do comportamento considerado banditista na Fronteira Oeste em relação a outras partes do país, o cangaço no Sertão nordestino, por exemplo. Ressaltamos os propósitos do cangaço no Nordeste brasileiro em comparação com o banditismo na Fronteira Oeste.

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Área do Conhecimento
História

Os Documentos interessantes para a história e costumes de São Paulo: subsídios para a construção de representações

Autor
André Oliva Teixeira Mendes
Ano
2011
Resumo / Abstract

Deste o séc. XIX os arquivos vêm se consolidando, pelo menos no imaginário popular, como verdadeiros celeiros da história. No entanto, cabe ao pesquisador munir-se de um repertório cada vez mais eficiente para lidar com esses acervos, especialmente no que diz respeito ao caráter de representação (sob a perspectiva de Henri Lefebvre) expresso tanto em sua constituição quanto na disponibilização do material a ser utilizado pelo público pesquisador. Assim, a intenção desse trabalho é mostrar como o Arquivo Público de São Paulo responsabilizou-se por estabelecer uma determinada imagem do passado paulista especialmente por meio de uma de suas publicações: os Documentos interessantes para a história e costumes de São Paulo. Criado como um órgão ligado diretamente à administração pública, a Repartição de Estatística e Arquivo (1892) incumbiu-se de recolher, selecionar, transcrever e disponibilizar um repertório significativo de documentos acerca do passado administrativo de São Paulo, vinculando-se com outras instituições, como o IHGSP (Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo) e o Museu Paulista, responsáveis por construir uma representação elitista do pioneirismo bandeirante, fosse por meio das análises documentais realizadas, fosse pelo estabelecimento de critérios para a seleção e descarte de documentos de seu acervo. Assim, essa dissertação quer demonstrar como a Repartição de Arquivo em seu vínculo com as instituições citadas acima, atuou, através de sua coleção Documentos Interessantes, como agente efetivo na construção de uma representação conservadora sobre a formação de São Paulo, levando à elaboração de uma representação da própria Repartição e de seu papel diante da sociedade civil.

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História