Apresentação dos Convidados

 

Cecilia Mello

Professora de cinema no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão, Universidade de São Paulo. Publicou diversos artigos no Brasil e no exterior e organizou os livros Realism and the Audiovisual Media (com Lúcia Nagib, Palgrave Macmillan, 2009/2013), Realismo Fantasmagórico (Cinusp, PRCEU-USP, 2015) e The 21st Century Film, TV & Media School: Challenges, Clashes, Changes (com Maria Dora Mourão et al, Cilect 2016). Seu novo livro The Cinema of Jia Zhangke: Realism and Memory in Chinese Film será publicado em 2018 pela I.B. Tauris (Londres).

 

Claire Angelini

Cineasta e pesquisadora das mídias e suas implicações sociais. Estudiosa das instituições asilares, desenvolve por meio de instalações, filmes, fotografias e desenhos, crítica das relações políticas entre arte e história. Seu segundo longa-metragem, La guerra est proche, aborda as reminiscências do campo de concentração de Rivesaltes. É autora do artigo M le Maudit, de Fritz Lang, en son temps et dans le nôtre. In: Les Temps Modernes, n. 679, 2014. O longa-metragem Chronique du tiers-exclu (2017) retraça um panorama da psiquiatria francesa.

 

Danillo Barata

Videoartista, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. Desenvolve pesquisa sobre a produção contemporânea com foco na performance, imagem e arte eletrônica. Em sua trajetória artística, trabalha com poéticas que articulam o vídeo, arte eletrônica, fotografia e cinema.

 

Debora Rebecchi

Atriz, performer, pedagoga. Formada na Escola de Arte Dramática e bacharel em Pedagogia, ambos pela Universidade de São Paulo. Viveu em Buenos Aires no último ano onde participou da residência artística do Danzafuera Festival na cidade de La Plata e estudou com a Compañía Nacional de Danza Contemporánea (CNDC). No Brasil, trabalha atualmente em parceria com algumas companhias e artistas como: Companhia do Latão, Cia. Hiato, Carolina Bianchi, Janaína Leite, além de desenvolver sua pesquisa autoral.

 

Elena Vassina

Pesquisadora russa, formada na faculdade de Letras da Universidade Estatal de Moscou, com Doutorado e Pós-doutorado pelo Instituto Estatal de Pesquisa da Arte de Moscou. Atualmente é docente da Universidade de São Paulo, participando nos projetos da pesquisa do Programa da Pós-Graduação em Literatura e Cultura Russa.

 

Fernanda Murad

Mestre e doutora pela Université Paris IV-Sorbonne. Em 2012-2015, elaborou, no âmbito de um pós-doutorado na Universidade de São Paulo/Fapesp, a antologia “Estórias da África subsaariana: dos contos da literatura oral às novelas contemporâneas”, composta de textos de escritores francófonos que apresentou e traduziu para o português. É autora do livro L’univers fabuleux d’Amadou Hampâté Bâ. D’une relation singulière entre l’écrivain et son lecteur, publicado pela editora Presses de l’Université Paris-Sorbonne, em 2014

 

Fernando Kinas

Diretor e pesquisador teatral. Doutor em Artes do Espetáculo pela Sorbonne Nouvelle e USP. Atualmente é professor do Instituto de Artes da UNESP.

 

Francisco Alambert

Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo. Mestre e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Foi conselheiro do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Social da Arte e da Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: história da cultura, história da arte, intelectuais, modernismo e crítica de arte.

 

François Albera

Professor de História e Estética do Cinema na Universidade de Lausanne. Autor de estudos teóricos sobre as vanguardas históricas e o cinema soviético, publicou no Brasil Eisenstein e o construtivismo (CosacNaify, 2002) e Serguei Eisenstein. Notas para uma história geral do cinema (Azougue, 2014). Membro diretor da Association Française de Recherche sur l'Histoire du Cinéma, para a qual dirige a revista1895 - revue d'histoire du cinéma.

 

Gregório Gananian

Cineasta e artista intermídias. Co-criador da produtora Zaum com Danielly O.M.M. dirigiu projetos como Sinfonia de Jards, Gilberto Mundus, Olhar do Boto, Pandorama e Labzaum. Atualmente lançou o longa-metragem "inaudito".

 

Leandro Saraiva

Roteirista, professor e crítico de cinema. Escreveu para as séries Cidade dos Homens e 9mm. É co-roteirista dos longas A Fúria (Ruy Guerra - em captação) e Nimuendajú (Tania Anaya - em produção). Fez pesquisa de personagens para Peões (Eduardo Coutinho, 2004). Publicou Manual de Roteiro, o primo pobre dos manuais. É coordenador de dramaturgia da Acere, sua produtora e foi Gerente de Conteúdos Colaborativos da TV Brasil. É doutor pela ECA/USP.

 

Manoel Dourado Bastos

Doutor em História e Sociedade pela Unesp/Assis (2009) e Pós-doutor em História Social do Trabalho pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Professor Adjunto de Comunicação, Cultura e Sociedade na Universidade Estadual de Londrina. É integrante do grupo de pesquisa Modos de Produção e Antagonismos Sociais, da Faculdade de Planaltina da UnB.

 

Marcos Soares

Doutor em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela Universidade de São Paulo, fez pós-doutorado na Universidade de Yale, EUA (2004). Atualmente é professor de literatura inglesa e norte-americana na Universidade de São Paulo.

 

Michael Löwy

Nasceu em São Paulo em 1938.  Se licenciou   em Ciências Sociais na USP em 1960 e se doutorou na Sorbonne com Lucien   em1964. Vive em Paris desde 1969. Atualmente é diretor de pesquisas emérito no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Seus escritos foram traduzidos em 28 línguas. Autor de: Revolta e Melancolia. O romantismo na contramão da modernidade, (com R. Sayre)

 

Miguel Rocha

Formado em direção pela SP Escola de Teatro, sócio fundador da Companhia de Teatro Heliópolis, fundada em 2000, em São Paulo. Atualmente, está em cartaz com Sutil Violento, na Casa de Teatro Maria José de Carvalho- sede do grupo, na zona sul da capital paulista. Vive uma experiência internacional como assistente de direção da trupe holandesa MC Theater na peça Hora Final.

 

Olga Fernández

Atriz e pesquisadora. Com formação teatral pela CAL-Rio de Janeiro e cinematográfica pelo Instituto del Cine de Madri, participou de coletivos teatrais e experiências com cinema em ambas cidades. É professora das duas linguagens artísticas, e investiga conexões entre elas em doutorado na ECA-USP sobre o trabalho teatral no cinema de Leon Hirszman. Atua como preparadora vocal-corporal da Companhia de Teatro de Heliópolis-SP.

 

Raimundo Pereira

Jornalista. Integrou a equipe que lançou a revista Veja. Foi repórter das revistas Realidade, Ciência Ilustrada, Isto É e do jornal Folha da Tarde, além da Veja. Dirigiu o jornal Movimento, a revista Senhor, a enciclopédia e a revista Retrato do Brasil. Atualmente dirige o projeto jornalístico Oficina da Informação, que edita a revista Grandes Reportagens.

 

Reinaldo Cardenuto

Professor de História do Cinema na Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo. Mestre em Comunicação (ECA-USP) e doutor em Meios e Processos Audiovisuais (ECA-USP), escreveu artigos como “Dramaturgia de avaliação: o teatro político dos anos 1970” (2012, revista Estudos avançados), “L’écriture de l’histoire dans le cinéma de Leon Hirszman” (2013, Cinéma d’Amérique latine) e “Mais humor, menos política: uma certa tendência no drama contemporâneo brasileiro” (2016, revista Varia história). Em 2016, dirigiu o documentário Entre imagens (intervalos) e escreveu e organizou o livro Antonio Benetazzo, permanências do sensível. Atualmente, também é professor temporário no curso de Audiovisual da ECA-USP.

 

Ruy Guerra

Nasceu a 22/08/1931 em Moçambique, colônia africana portuguesa às margens do Oceano Índico. Desde jovem foi um apaixonado pela palavra e pela imagem. Aos vinte anos foi para Paris onde se formou cineasta. Desembarcou no Rio de Janeiro em julho de 1958; fez do Brasil seu país de adoção. Seus dois primeiros filmes – Os Cafajestes (1962) e Os Fuzis (1964, Urso de Prata de Berlim) – logo o tornaram conhecido no cenário cinematográfico brasileiro e mundial. Ele tem quinze longas-metragens sob sua direção.

 

Sebastião Nicomedes de Oliveira

Tião Nicomedes - poeta das Ruas. Paulista da cidade de Assis, nascido em 07/10/1968. Ex-morador de rua, escritor e ator. Foi colaborador da revista Ocas e Jornal O Trecheiro. Um dos membros fundadores do movimento Nacional da População de Rua. Em 2003, acolhido no abrigo Arsenal da Esperança, escreveu, dirigiu e atuou na peça Bonifacil Preguiça.  Escreveu o Monologo Diário Dum Carroceiro, espetáculo produzido e estreado no circuito profissional de teatro, 2005 - Cia Um Brasil (teatro Fábrica, Sergio Cardoso e Santo Agostinho). Escreveu e atuou no monologo O Homem Sem Pais (2008), tendo apresentado no teatro Maria Della Costa e circuito albergues e teatro de rua. Filmes: Tião Reciclado (idem, 2006/Vítor Freire). Documentários: Sobreviventes, de Miriam Chnaiderman e Reinaldo Pinheiro. Uma Noite em Sampa, Ugo Giorgetti (2016). Atualmente trabalha na rede cidadã -mobilizador do programa O Trabalho Novo.

 

Sérgio de Carvalho

Dramaturgo, diretor e fundador da Companhia do Latão, grupo teatral de São Paulo. É professor de Dramaturgia e Crítica na Universidade de São Paulo, onde coordena o Laboratório de Investigação em Teatro e Sociedade (LITS), da Escola de Comunicação e Artes. Foi professor de teoria do teatro na Unicamp entre 1996 e 2005. Foi cronista do jornal O Estado de S. Paulo. Editou as revistas de cultura Vintém e Traulito, ligados à Companhia do Latão. Realizou conferências sobre dramaturgia em países como Portugal, México, Argentina, Grécia e Alemanha (na casa Brecht de Berlim e Goethe Universidade de Frankfurt). Foi premiado como encenador pela União dos Escritores e Artistas de Cuba pela montagem O Círculo de Giz Caucasiano, de Brecht, em 2008. Entre seus muitos espetáculos estão O Nome do Sujeito (1998), A comedia do Trabalho (2000), Ópera dos Vivos (2010) e O Pão e a Pedra (2016). Entre seus livros se destacam Introdução ao Teatro Dialético (Expressão Popular, 2009), Companhia do Latão 7 peças (Cosac Naify, 2008) e Ópera dos Vivos (Outras Expressões, 2014).

 

Spency Pimentel

Professor na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) desde 2015, é doutor e mestre em Antropologia Social pela FFLCH-USP. Graduado em Jornalismo pela ECA-USP (1997), tem 15 anos de experiência nessa profissão. Entre 2010 e 2011,  realizou estágio de pesquisa junto ao Instituto de Investigações Antropológicas da Universidade Nacional Autônoma do México. É, ainda, pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (Cesta-USP). Entre 2014 e 2015, atuou como professor do curso de Antropologia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Como antropólogo, tem ainda experiência como consultor de órgãos públicos, entidades da sociedade civil e projetos culturais e artísticos (cinema, teatro, jornalismo etc.). É fundador e integrante do Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas (FVDPI), no âmbito da Associação Nacional de Direitos Humanos - Pesquisa e Pós-Graduação (Andhep).

 

Willy Correa de Oliveira

Nasci no Recife em 1938, músico (por natureza ou por decisão cujo limite eu não atino), conscientemente refratário ao capitalismo (hediondo por definição) e a tudo que a este Estado, já em decomposição, rescende: com suas armas de destruição de qualquer mínimo sinal de humanismo que possa se antepor ao conceito de Lucro, da ideia do aleijão de competitividade (atroz) e egoísta exploração cruel: tudo em nome de um “desenvolvimento econômico” já provadamente fadado à danação.

 

Yves Cohen

Historiador, professor (directeur d’études) na EHESS em Paris. Ele publicou em 2013 Le siècle des chefs. Une histoire transnationale du commandement et de l’autorité (1890-1940), uma história das culturas e práticas de leadership na França, Alemanha, União soviética e Estados Unidos. A sua pesquisa atual é sobre uma história transnacional das práticas da influência (marketing, propaganda, comunicação, etc.) e sobre os movimentos sociopolíticos dos anos 2010.