SITUAÇÃO GEOPOLÍTICA:

 

Como os bens descartáveis produzidos pela indústria, as pessoas tem uma utilidade. Esgotada essa utilidade, elas são descartadas, e assim como o lixo não biodegradáveis, elas não desaparecem. Apenas ficam jogadas pelos cantos, à margem da sociedade. Não queremos vê-las, e não a vemos. Mas elas continuam lá. Lá onde? Nas periferias das cidades e ou na condição de mendicância pelas ruas centrais das cidades.

 

OS PERSONAGENS:

 

Todos os depoimentos neste filme são reais, alguns nomes e rostos foram omitidos para preservar a privacidade e segurança dos mesmos.

 

QUEM SÃO OS DESCARTADOS?

 

Dentre os homens descartados que dão seus depoimentos, encontramos motoristas, armadores, mecânicos, metalúrgicos e outros. Todavia, estes buscam nova profissionalização e tentam inserção – novamente – no mercado de trabalho. Porém, outros, após tentativas infrutíferas aderem a condição de alcoolizados e drogados.

 

HOMENS DESCARTÁVEIS E OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS:

 

Tendo por base o artigo 5º da Constituição Federal, onde estabelece que todos são iguais e gozam dos mesmos direitos, este quadro de descartáveis é na realidade um crime constitucional. Todavia, estes homens, não possuem consciência deste direito constitucional e aceitam com certa parcimônia esta situação de descartável.

 

QUESTÃO MAIOR:

 

O problema tem uma gravidade intrínseca quando o mesmo é colocado no patamar de natural e arranca do mesmo a substância potencial de transformação deste quadro de realidade. Esta naturalização do problema beneficia os interesses do Capital = economia de mercado e, imobiliza estes trabalhadores descartáveis frente a qualquer mobilização coletiva para a transformação deste desumano e de exploração extremada.

 

QUESTÃO QUE NÃO CALA:

 

O lixo pode ser reciclado e se transforma em nova mercadoria rentável. E o ser humano?

 

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