"Nenhum brasileiro sem escola": projetos de alfabetização e educação de adultos do Estado desenvolvimentista 1950/1963.

Autor
Claudia Moraes de Souza
Ano
1999
Resumo / Abstract

A década de 50, no Brasil, apresenta os elementos fundantes de uma nova reconfiguração do Estado que se realiza pelos processos resultantes tanto da crise da oligarquia agrário-exportadora como dos novos elementos oriundos da articulação do capital nacional com a internacionalização dos processos produtivos no pós-guerra. Ao Estado Nacional, cabia o papel de adaptar as instituições e o espaço nacional às novas características da acumulação do capital mundial. Na perspectiva de promover a expansão do capital pelo território e se deparando com o "atraso" de determinadas regiões, ou melhor, diante da Questão Regional, o Estado populista atuou no sentido de apresentar Questões Nacionais que pudessem, ao mesmo tempo,encobrir desigualdades e contradições, efetivar seu papel de gerenciador, e ainda, atuar sobre a desigualdade territorial. A Questão Educacional, neste momento, foi eleita Questão Nacional. Supunha-se que a Nação, apenas atingiria sua maturação e conseqüente modernização quando a Educação tivesse atingido a todos os cidadãos. O Estado, a Igreja e a sociedade civil elaboraram diferentes formas de intervenção sobre esta Questão. A Educação de Base e a Educação de Adultos, segundo estatística, traria resoluções aos impasses relacionados à modernização, industrialização e urbanização crescente do país. Este trabalho propõe a discussão das relações entre instituições políticas do Brasil contemporâneo e a Educação. Tese de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, sob a orientação da Profa. Dra. Zilda Márcia Grícoli Iokoi.

Para acessar o texto clique aqui
 


 

Área do Conhecimento
História