Fronteiras em Movimento: deslocamentos e outras dimensões do vivido

 

O projeto, Fronteiras em movimento: deslocamentos e outras dimensões do vivido, sob coordenação do Diversitas  – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e dos Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP reúne pesquisadores do Instituto de Psicologia, da Escola de Comunicações e Artes e da Faculdade de Direito, além do Núcleo de Estudos em História Oral, instituições e pesquisadores da Universidade de São Paulo.
 
A perspectiva interdisciplinar do projeto constitui-se sob dois princípios: em primeiro lugar, a integração dos pesquisadores de diversas áreas das humanidades na articulação de campos de investigação comuns e de métodos específicos tendo em vista uma interpretação mais complexa dos fenômenos analisados; em segundo lugar, a reflexão crítica sobre as áreas de conhecimento parcelares, em busca de uma epistemologia renovada, capaz de responder aos dilemas do mundo contemporâneo e formular uma epistemologia construída no eixo sul-sul, segundo acepção de Boaventura de Souza Santos.
 
O projeto está organizado em três eixos de investigação: 
 
a) deslocamentos humanos: negociação cultural - refere-se ao estudo dos fluxos migratórios contemporâneos, especialmente, de imigrantes documentados e indocumentados, cujas condições materiais e a própria sobrevivência física encontram-se constantemente em risco; grupos sociais que se encontram em suas relações internas desencaixados dos valores tradicionais, tendo seus elos de pertencimento fraturados ou rompidos;
 
b) movimentos sociais: a voz dos participantes diz respeito a pesquisas sobre a experiência de moradores urbanos, suas subjetividades e formas de organização social, política e cultural, especialmente, nas periferias das chamadas cidades globais, ou aqueles que por falta de políticas adequadas reinventam elos de solidariedades e ação política; 
 
c) vítimas e perpetradores reúne investigações sobre narrativas de confrontos e intolerâncias conduzidos sob a égide do Estado (torturas, prisões políticas etc.) ou mantidos por práticas socialmente aceitas cujos traumas exigem novos modos de enfrentamento das relações sociais (violências étnicas e de gênero, contra a infância e especismos).
 
Atem-se ao desenvolvimento de quadros analíticos e teóricos e de instrumentos crescente internacionalização das relações sociais; a produção e distribuição às instituições acadêmicas e às organizações colaboradoras de um Banco de Histórias de vida dos sujeitos investigados que comporão o acervo documental dos parceiros envolvidos; a publicação dos resultados das pesquisas (artigos, teses, dissertações em veículos acadêmicos de divulgação científica); o desenvolvimento de uma plataforma virtual de caráter experimental em hipermídia para a realização de projetos de pesquisa e eventos que coloquem em evidência os desafios em torno da cidadania digital.

 

 

Equipe de Pesquisadores:

 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de Antropologia

Profa. Dra. Margarida Maria Moura

Departamento de Filosofia

Profa. Dra. Maria das Graças de Souza

Departamento de Geografia

Profa. Dra. Marta Inez M. Marques

Departamento de História

Prof. Dr. José Antonio Vasconcelos

Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy

Prof. Dr. Maurício Cardoso

Profa. Dra. Zilda Márcia Grícoli Iokoi

Escola de Comunicação e Artes

Departamento de Cinema, Radio e TV

Prof. Dr. Gilson Schwartz

Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo

Prof. Dr. Sérgio Bairon Blanco Sant’Anna

Escola de Agronomia Luiz de Queiroz (ESALQ)

Prof. Dr. Antonio Ribeiro de Almeida Júnior

Instituto de Psicologia

Prof. Dr. Luis Guilherme Galeão Silva

Prof. Dr. Paulo César Endo

 

Alunos de Pós-Graduação

Teresa Cristina Teles - Mestranda em História Social

 

COLABORADORES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES

Ana Paula Beja Horta - Universidade Aberta, Lisboa

Bárbara Maria Granés Gonçalves Bäckström- Universidade Aberta, Lisboa

Cláudia Moraes de Souza - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – Campus Marília (UNESP), Centro Universitário Fieo (UNIFIEO)

Constança Ceita – Universidade Agostinho Neto (Angola)

Darlinda Maria Pacheco Moreira - Universidade Aberta, Lisboa

Domingos José Alves Caeiro - Universidade Aberta, Lisboa

Hélio Braga da Silveira Filho - Centro Universitário Fieo (UNIFIEO)

Inês Macamo Raimundo – Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique)

Joana Catarina Tarelho de Miranda - Universidade Aberta, Lisboa

João Manoel Silva Sardinha - Universidade Aberta, Lisboa

Mara Selaibe - Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae

Maria Constança Pissarra Peres - PUC/SP

Maria Isabel da Conceição João - Universidade Aberta, Lisboa

Maurizio Russo – Centro de Estudos Migratórios

Sandra Regina Chaves Nunes - Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP)

 

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Para acessar o video da campanha a favor do refugiados realizado Instuto de Reitegração do Refugiado - ADUS - Brasil - Click aqui

Link site ADUS - Brasil

Acesso aos Boletins

O Boletim OPLOP apresenta textos sobre os países de língua oficial portuguesa a partir de quatro eixos, organizados por países ou por conjuntos de países, assim discriminados: (i) Brasil; (ii) Portugal; (iii) Angola e Moçambique; (iv) São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor-leste. Produzidos pela equipe permanente do OPLOP com periodicidade semanal, os textos de boletins buscam informar sobre a conjuntura e analisar as dinâmicas estruturais dos países envolvidos, com base em cobertura da imprensa nacional e internacional, livros, periódicos, materiais disponíveis em internet e depoimentos a respeito dos temas contidos nas áreas temáticas do Observatório (dinâmicas sociais; dinâmica política e institucional; políticas públicas; dinâmicas culturais e intelectuais).